*Fabrizzio Topper
Após participarmos do consagrado Big Show da NRF, em sua 114ª edição, ficamos entusiasmados com as perspectivas de futuro e repletos de insights de marketing e digital a serem explorados com mais profundidade no mercado nacional nos próximos anos.
A retomada do propósito das marcas e a simplificação dos processos de negócios emergiram como temas centrais, refletindo a necessidade de alinhar-se às expectativas dos consumidores contemporâneos, mais informados e exigentes com a expectativa de trilharem jornadas de compra mais atraentes e fluidas com relacionamentos mais significativos.
Confira o que conseguimos mapear dos principais pontos de inflexão na otimização da conversão comercial e relacional das marcas:
1. Jornada Hiperfuncional
A busca por praticidade impulsiona a jornada do consumidor. A agilidade na compra online torna-se prioridade, com sortimento expandido, pagamentos facilitados e entregas convenientes.
2. Empatia Digital
A fusão da IA com dados pessoais resulta em Personal Intelligence. Uma abordagem mais pessoal, linguagem natural e interações fluidas definem a era da empatia digital.
3. “Customizobsessão”
A hyper personalização atinge novos patamares, abrangendo produtos, serviços e comunicação. Exclusividade é a palavra de ordem.
4. Consumo Circular
A resposta à exaustão do hiper capitalismo: novos paradigmas incluem valorizar produtos reciclados e a aceitação do “novo e usado” como uma nova norma.
5. Fidelidade Adquirida
Vai além de benefícios tangíveis, focando em facilitar a vida do cliente. Entrega sem custo, ofertas especiais e atendimento diferenciado são os pilares.
6. Logística de Vizinhança
A última milha é o novo campo de batalha. A proximidade e rapidez na entrega ditam as escolhas do consumidor.
7. Canal Conversacional
A ascensão dos bots, assistentes virtuais e negociações artificiais redefine a eficácia do comércio online. A conversa impulsiona a conversão.
8. “Quem Sabe Faz ao Vivo”
Mais do que Livecommerce, a ênfase está em entreter, engajar e orientar. O conteúdo em vídeo se torna essencial para cativar a audiência.
9. Hyper Disponibilidade
Ecossistemas fluidos de negócios garantem a máxima disponibilidade na entrega de valor ao cliente. Estoques integrados, crédito facilitado e sortimento expandido são a norma.
10. “Comunidatização”
Não é apenas construir comunidades, mas cuidar delas e protagonizar um papel significativo. Estar do lado certo da história é fundamental.
11. Preditividade Transparente
Dados de qualidade impulsionam previsões precisas. Ofertas, preços, abastecimento e interações seguem uma abordagem preditiva.
12. Influência Emprestada
Estamos na era da cocriação, onde a influência vai além dos produtos. Imagens entrelaçadas entre personagens sociais e marcas criam novas narrativas.
13. “QR” Mania
Da pandemia, herdamos o hábito do QR em todos os lugares. Pagamentos, informações, acessos – o QR se torna onipresente.
14. Phygitalização
A pós-pandemia vê o renascimento das lojas físicas, mas agora, a porta das lojas é digital. Uma integração de experiências online e offline.
15. “Não, Obrigado”
Em um mundo de hiperconectividade, a atenção torna-se um recurso valioso. Bloqueio de acesso, minimização de cadastros e judicialização dos dados emergem como respostas.
16. Também Somos Mídia
A ascensão do retail media – plataformas, trade marketing digital – redefine como marcas se comunicam e convertem clientes.
17. Do Global ao Local
A globalização dos marketplaces, apoiada por malhas logísticas avançadas, desburocratização digital e rastreabilidade global, redefine as fronteiras comerciais.
18. Cocriação Artificial
A inteligência artificial generativa surpreende com criatividade autêntica. Capacidade exponencial, personalização missiva e interatividade imersiva estão no centro disso.
19. oxiZegeneração
A Geração Z molda o pensamento médio da sociedade, destacando-se como críticos sociais, consumidores de opinião e idealistas digitais.
20. Simples da Porta pra Fora!
Recuperar o básico torna-se vital. Complexidade operacional e tecnológica demandam treinamento, comunicação fluida e integração sistêmica.
Para apoiar essas iniciativas, é essencial investir em ferramentas de gestão de relacionamento com o cliente e inteligência artificial, a fim de aprimorar a precificação, o abastecimento, e o atendimento.
Além disso, o emprego de plataformas de Retail Media e análise de dados intensificam a gestão eficiente dos canais de venda e comunicação com os stakeholders.
Ou seja, o que vem pela frente deve ser um momento melhor, mas que para extrair todo o valor e o resultado desejados, exigirá muito esforço por parte daqueles que apostarem em estarem e manterem-se na vanguarda do mercado.
*Fabrizzio Topper, Conselheiro, Empreendedor e Professor, atualmente CEO da DRIVEN.cx
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