Orlando Duarte lançará “PAIXÃO – O Brasil de todos os Mundiais”
Livro traz histórias e curiosidades dos mundiais de futebol
Dia 12 de setembro, no Museu do Futebol, o jornalista Orlando Duarte lançará o livro “Paixão – O Brasil de todos os mundiais”, uma obra que vai servir para todo mundo ter conversa, antes, durante e depois da Copa de 2014.
O livro traz todas as participações do Brasil em cada Copa até a Copa das Confederações. “O livro é repleto de curiosidades e de pequenas histórias, percorrendo a contextualizada de cada Copa.É uma leitura gostosa.”, explica Orlando Duarte.
Todos os capítulos trazem a imagem do selo oficial do torneio, a performance do Brasil, dados dos principais artilheiros, ficha com campeão, vice, terceiro colocado e artilheiro; curiosidades e fotos históricas.
Entre as curiosidadesda Copa de 1994, nosEstados Unidos, Orlando Duarte destaca:
CURIOSIDADES DA COPA DO MUNDO DE 1994
O futebol nos Estados Unidos é um esporte antigo. Em 1885, uma seleção do país enfrentou uma equipe do Canadá, em New Jersey, perdendo por 1 a 0. A Federação dos Estados Unidos filiou-se à FIFA em 1913 e seu primeiro jogo oficial foi em Estocolmo, na Suécia, em 1916. Os americanos ganharam por 3 a 2.
Bebeto não foi o único jogador do Mundial a dedicar gol a um filho. O búlgaro Stoichkov, após a partida contra a Alemanha, ofertou seu tento à filha Micaela, que à época completava seis anos de idade.
A derrota levou a Alemanha a deixar de conquistar um recorde: ser a única seleção do mundo a disputar quatro semifinais de Copas consecutivas. Ademais, era a terceira vez nos últimos 11 Mundiais que a Alemanha não chegava, ao menos, a uma semifinal do torneio. Curiosamente, as outras edições nas quais isso aconteceu foram as Copas de 1962 (no Chile) e 1978 (na Argentina), o que levou alguns supersticiosos a concluírem que a América trazia mau agouro aos alemães.
O zagueiro colombiano Andrés Escobar, de acordo com o assessor de imprensa da Federação Colombiana de Futebol, Javier Hernandez, era tão ligado à família que foi o único de seu país a levar seus parentes mais próximos aos Estados Unidos durante o Mundial.
O apelido de Escobar era “El Caballero” (o cavalheiro), pelos bons modos e pela lealdade que demonstrava em campo.
A primeira vez que brasileiros e norte-americanos se enfrentaram foi em 1930. Os americanos passavam pelo Rio de Janeiro, vindos do Mundial, e concordaram em fazer um amistoso. O Brasil ganhou por 4 a 3. Em Chicago, nos Jogos Pan-Americanos, ocorreu um segundo jogo entre os dois países e os norte-americanos ganharam do Brasil por 5 a 3.
No Mundial de 1994, houve menos expulsões (15) que no Mundial anterior, o da Itália, em 1990.
Romário, do Brasil, recebeu a “Bola de Ouro”. Esse prêmio foi dado a Salvatore Schilacci, da Itália, em 1990. Roberto Baggio, da Itália, ficou com a “Bola de Prata” de 1994 e Stoichkov, da Bulgária, ficou com a “Bola de Bronze”. Stoichkov também ganhou a “Chuteira de Ouro”, empatando com Oleg Salenko, da Rússia, como artilheiro da competição. Romário recebeu a “Chuteira de Bronze”.
A seleção brasileira foi a primeira a ganhar o “Troféu Fair Play”, como a mais aplicada do Mundial. Além disso, a seleção ganhou o “Prêmio Entretenimento”, como a seleção dona do futebol mais alegre e mais festivo, em votação popular do jornal USA Today.
A Arábia Saudita teve a menor média de idade de todas as seleções do Mundial de 1994 – 24 anos e 3 meses –, enquanto a Bélgica foi a seleção mais idosa – 29 anos e 5 meses.
O mais jovem jogador da competição foi Ronaldo, do Brasil, com 18 anos; o mais idoso, Roger Milla, de Camarões, com 43. O Brasil apresentou-se com uma média de 27 anos e 11 meses.
Nenhum pênalti, dos 15 que foram marcados pelos árbitros, foi desperdiçado no Mundial dos Estados Unidos. Não considerando, claro, as disputas por pênaltis, após os 30 minutos de prorrogação.
Nos Estados Unidos, o brasileiro João Havelange completou 20 anos à frente da FIFA e foi reeleito para mais um mandato, que iria até o Mundial da França, em 1998.
Carlos Alberto Parreira, técnico do Brasil, aprendeu muito com Zagallo, em 1970 e 1974, além de ser diretamente ligado a Cláudio Coutinho. Em outros Mundiais, Parreira dirigiu as seleções do Kuwait e dos Emirados Árabes. No Brasil, comandou o Fluminense, o Bragantino e a própria seleção, antes do Mundial (depois da Copa, esteve à frente do Valencia-ESP, da Arábia Saudita, na Copa de 1998, voltou a dirigir o Brasil na Copa de 2006 e treinou os times do Internacional-RS, Corinthians e Fluminense).
Estima-se que mais de 2 bilhões de telespectadores, no mundo todo, tenham visto a final do Mundial de 1994, entre Brasil e Itália. Com público acumulado para os 52 jogos da Copa, os telespectadores chegaram a 31 bilhões. Estima-se que 93% da população do Brasil tenha assistido aos jogos. A seguir, os alemães, com 60% de sua população ligada no evento. O futebol é a maior competição mundial de um só esporte.
Antes da Copa dos Estados Unidos, a Bulgária nunca tinha vencido um jogo em Mundiais. Em 1994, não só venceu como convenceu e chegou a decidir o terceiro lugar com a Suécia, tendo também o bom Stoichkov, um artilheiro importante.
Taffarel, do Brasil, e Ravelli, da Suécia, jogaram todas as partidas de suas equipes. Taffarel sofreu três gols e Ravelli, oito.
A Bolívia disputou os Mundiais de 1930, 1950 e 1994. Marcou seu primeiro gol apenas nesta Copa dos Estados Unidos. O time sofreu duas derrotas, para Alemanha (1 a 0) e Espanha (3 a 1), e empatou com a Coreia, por 0 a 0.
Sugestão de Fonte –Orlando Duarte é uma das melhores fontes sobre o futebol e para entrevistá-lo, entre em contato com Vera Moreira ou Ana Finatti, na assessoria de imprensa – (11) 3253-0586 / 3253-0729/ 9 9973-1474.
“PAIXÃO – O Brasil de todos os Mundiais”
Autor – Orlando Duarte
Páginas – 281Editora – aBooks
Lançamento – 12 de setembro
Local – Museu do Futebol – Estádio do Pacaembu- S.Paulo
Vera Moreira/ Assessora de Imprensa/ (11) 3253-0729
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