ABP lança e-book com informações sobre sintomas, diagnóstico, tratamento e qualidade de vida
O Parkinson é a segunda doença degenerativa mais comum e a que mais cresce porque está ligada a fatores ambientais como: agrotóxico, poluição e uso de solventes. Não tem cura, mas tem tratamento. É genético, mas não hereditário.
Estima-se que 1% da população mundial, acima de 55 anos, e 03% da população em geral tem Parkinson. No Brasil, o Ministério da Saúde calcula 200 mil brasileiros com a Doença de Parkinson.
Em abril, a Associação Brasil Parkinson (ABP) promove vários eventos e lança um e-book para conscientização da população sobre os sintomas, a importância do diagnóstico precoce, os tratamentos e como manter a qualidade vida para conviver e retardar a evolução da doença.
“Esse ano, a ABP desenvolveu um e-book, junto com o PROPARK, o programa de ensino e pesquisa da Doença de Parkinson do Hospital das Clínicas de São Paulo, com orientações para familiares, cuidadores, pacientes e público em geral com as principais informações sobre o Parkinson. Informação é o primeiro passo para o diagnóstico e tratamento precoces. São muitos os desafios para dar atendimento ao paciente no Brasil, na rede pública ou privada porque o Parkinson tem sintomas que mascaram o diagnóstico e precisamos divulgar ao máximo informações para conscientizar a população. Queremos mostrar mais a ABP para a sociedade e incentivar doações frequentes para manter qualidade dos serviços assistenciais da entidade, fazer parceria com a academia para incentivar estudos científicos, capacitar profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e educadores físicos, ampliar a troca de informações com as principais entidades nacionais e internacionais de pesquisa”, explica Dra. Érica Tardelli, presidente da ABP.
Sintomas e tratamento
Os principais sintomas do Parkinson aparecem cerca de 10 – 15 anos antes da doença se instalar. Não há exame com marcador sanguíneo ou de líquor para indicar o diagnóstico, por isso muitos sintomas são cuidados, mas atrasam o tratamento adequado em até 2 anos.
“Por incrível que pareça, o tremor associado à doença não é detectado em 20% dos pacientes. Os principais sintomas do Parkinson são: lentidão do movimento, dor muscular, diminuição do olfato, sono agitado, sensação de tontura ao acordar, tristeza e desânimo por muitos dias, falta de atenção e concentração e intestino preso, alteração da escrita e redução da expressão facial. Há tratamento, por isso é importante o diagnóstico precoce, consultando um neurologista especialista em distúrbios do movimento”, orienta Dra. Érica Tardelli.
Por ser uma doença sem cura, o tratamento ajuda na qualidade vida do paciente e atrasar os impactos da evolução dos sintomas. “É importante o paciente saber que não está só. Os familiares, amigos, colegas de trabalho e a equipe multiprofissional vão manter uma rotina de cuidados. Indicamos adotar uma dieta saudável (em especial a dieta mediterrânea) e praticar exercícios físicos, aliás isso deveríamos fazer a vida toda”, explica a presidente da ABP.
O tratamento inclui medicação, atividade física, mudança para uma alimentação saudável (com o mínimo de comida industrializada) e acompanhamento de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
A Associação Brasil Parkinson e os serviços estaduais e municipais espalhados pelo Brasil podem auxiliar a pessoa diagnosticada a adotar e manter uma rotina de cuidados. “É importante procurar informações de fontes confiáveis. A ABP pode ajudar a orientar e localizar atendimentos assistenciais”, esclarece Dra. Érica Tardelli.
Dia 4 de abril – Dia Nacional do Parkinson e dia 11 de abril – Dia Mundial do Parkinson, empresas, comércio, profissionais liberais estão convidados a usar verde para iluminar as fachadas e promover a conscientização de seus colaboradores, até distribuindo o ebook da ABP e divulgando em suas redes sociais – ABRIL VERDE – CONSCIENTIZAÇÃO DA DOENÇA DE PARKINSON. Senado, Assembleia Legislativa de São Paulo, Câmara Municipal serão iluminados de verde, cor do Parkinson, a cor da esperança.
O Parkinson é considerado pelos estudiosos uma pandemia, por causa da potencialização de fatores ambientais, como consumo de agrotóxico e poluição. Em 2040, o número de pessoas com doença de Parkinson é projetado em todo o mundo para exceder 12 milhões, segundo estudos do Global Burden of Disease.
“Estudos mostram os impactos do uso de produtos químicos conhecidos por aumentar o risco de doença de Parkinson. Coibi-los é um ato de política pública. Temos os meios para evitar que potencialmente milhões de pessoas passem pelos efeitos debilitantes da doença”, finaliza Dra. Érica Tardelli, fisioterapeuta e presidente da Associação Brasil Parkinson.
ABP – https://www.parkinson.org.br/ Fonte – Érica Tardelli – presidente Av. Bosque da Saúde, 1155 – Vila da Saúde, São Paulo (11) 2578-8177
Vera Moreira/ Assessora de Imprensa (11) 3253-0729 e 99973-1474 – vera@veramoreira.com.br
Comments